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Mãe mata filho de sete anos, coloca em mala e joga em rio no litoral gaúcho

Mulher de 26 anos mantinha a criança trancada dentro de uma peça e é acusada também de torturar o menor.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Divulgação
30/07/2021 às 09h22
Mãe mata filho de sete anos, coloca em mala e joga em rio no litoral gaúcho
Mala utilizada pela mulher de 26 anos para colocar o filho de 7 anos

Um crime brutal chocou toda a comunidade do município de Imbé no litoral norte do Rio Grande do Sul. Uma mulher de 26 anos matou o próprio filho de 7 anos, colocou o corpo em uma mala e jogou no Rio Tramandaí. Ela foi presa logo após fazer o registro de desaparecimento do filho, juntamente com sua companheira, de 23 anos, que foi detida, mas pode ter ajudado no cometimento do crime.

De acordo com o delegado Antônio Carlos Ratcz a frieza com que a mulher detalhou como teria acontecido o crime chocou até os policiais mais experientes. A mãe contou ter dopado a criança com fluoxetina e depois colocado o corpo em uma mala, na noite desta quinta-feira, 29. Em seguida, teria saído com a companheira da casa onde moravam, na área central de Imbé em direção ao Rio Tramandaí. "A mãe colocou o corpo do menino em uma mala de rodinhas. Ela saiu puxando e foi até o Rio Tramandaí, onde diz que retirou o corpo dele e jogou na água. Ela não sabe se ele estava morto quando jogou. Nesse tempo todo de polícia, é uma das coisas mais horrendas que já vi", afirmou o delegado.

Embora tenha ouvido a mãe e a companheira, o delegado optou no momento por autuar somente o flagrante da mãe. Isso porque percebeu indícios de que a companheira sofra de problemas mentais. Com isso, a responsabilidade dela será apurada ao longo da investigação. Sempre demonstrando muita frieza, a mãe relatou em seu depoimento que o menino era teimoso e que se negava a comer. Segundo o delegado, ela mesma relatou torturas físicas e psicológicas que eram sofridas pela criança. "Ela disse que ele pedia comida, que era mal educado. O menino ficava em uma peça de um por um metro. E ela já havia comprado dois cadeados com intuito de acorrentar o filho", revelou o delegado Ratcz.

A mulher também relatou ao delegado que decidiu registrar o caso como desaparecimento porque acreditou que assim o crime não seria descoberto. O garoto seria o único filho dela. A polícia pedirá que a prisão seja convertida em preventiva.

Os bombeiros iniciaram ainda durante a noite de quinta-feira as buscas ao menino, que foram interrompidas na madrugada. A procura foi retomada na manhã desta sexta-feira.

Corpo de Bombeiros / Divulgação

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