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Castrações de animais viram um problema sem solução

Saída de uma das clínicas veterinárias conveniadas com a prefeitura provoca um acúmulo de animais esperando para serem castrados. Prefeitura não dá prazo para resolver o problema.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: ONG Todos por um focinho/Divulgação
15/12/2018 às 21h01
Castrações de animais viram um problema sem solução
Kévin Sganzerla

Desde o início deste ano, ONGs e entidades independentes que prestam serviços e ajuda aos animais abandonados em Bento Gonçalves não conseguem realizar castrações para interromper o aumento da quantidade de animais nas ruas. A situação é preocupante e o número de animais na fila de castração não para de aumentar. A situação está à beira de um colapso.

 De acordo com a secretária-adjunta do Meio Ambiente, Barbara Zanatta, com a paralisação das castrações por parte da prefeitura municipal e da saída de uma das clínicas vinculadas à Vigilância Ambiental para a realização dessas castrações, o número de animais acumulou. Agora, com a abertura das castrações, está sendo feito esse tipo de procedimento ainda em animais presentes no cadastro do ano passado. 

Segundo Paula Trigo, da ONG Todos por um Focinho, foi enviado uma lista com um número significativo de animais para o setor de Vigilância Ambiental da secretaria municipal de saúde, mas nenhum foi liberado para realizar a castração. "Mandamos uma lista gigante para a Vigilância Ambiental, mas não foi liberado nenhuma. Os animais que precisávamos castrar com urgência tivemos que mandar por conta", ressalta Paula. Outras entidades também estão sofrendo com o mesmo problema e muitas delas não possuem recursos para arcar com a castração de animais, reclamando também da inexistência de uma maior fiscalização por parte da prefeitura para a diminuição de casos de abandono e maus tratos. 

Bárbara Zanatta afirmou que estão sendo realizadas castrações cadastradas no segundo semestre de 2016. Por enquanto, não há previsão de quando as novas castrações serão atendidas. "Após algumas reuniões envolvendo ONGs, secretarias da Saúde, do Meio Ambiente e a primeira-dama, Cynthia Pasin, foi determinado que o valor da dotação, que é de responsabilidade da prefeitura, seja executado e disponibilizado para as castrações. Após o período em que parou, foi atendido o cadastro anterior, por isso hoje não está satisfatório, pois foi iniciado com casos que estavam parados em 2016", ressalta a secretária. 

No semestre passado, uma das clínicas parou de realizar castrações junto à prefeitura, o que ocasionou um acúmulo de animais na lista de espera para passar pelo procedimento. "O que o meio ambiente tem procurado avançar é iniciar a primeira reunião do conselho de bem-estar da secretaria para poder tratar das dificuldades e dos assuntos que são críticos ou estão em um grau de não atendidos, conduzidos por essa comissão para dar início a melhores andamentos", afirma Bárbara Zanatta.

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