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Tosse, pigarro, dificuldade para respirar: quando procurar um especialista?

Esses sintomas são característicos da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e merecem atenção médica

13/07/2021 às 13h48
Por: Jaqueline Bagnara Fonte: Divulgação
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Você sabia que, apesar da possibilidade de prevenção e tratamento, aproximadamente seis milhões de brasileiros sofrem com a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e 70% delas não têm diagnóstico?

A doença é caracterizada pela obstrução das vias aéreas, ou seja, impede o fluxo de ar nos pulmões. Por esse motivo, sintomas como dificuldade para respirar, chiado no peito, pigarro, cansaço e tosse com secreção, que piora pela manhã, são os mais comuns.

Por ter manifestações semelhantes a de outras enfermidades mais leves, o paciente com DPOC pode demorar a procurar ajuda médica o que, consequentemente, causa o agravamento do quadro. E só então, com o estágio avançando, no qual a falta de ar passa a aparecer até em atividades corriqueiras e simples a procura pelo especialista acontece.

Além da semelhança dos sinais a de outras doenças, outro fator que atrasa o diagnóstico é a associação de doenças pulmonares ao processo de envelhecimento natural do corpo e dos órgãos, porém, a DPOC pode atingir pessoas de diferentes idades.

Quem está em risco?

A DPOC compromete principalmente os pulmões, logo, alguns hábitos de vida que prejudicam o órgão estão diretamente relacionados ao aparecimento do quadro, como é o caso do tabagismo. Aliás, o vício é nocivo também para quem está próximo, por isso, os chamados "fumantes passivos", que inalam a fumaça do cigarro, correm riscos.

É importante lembrar que outros tipos de fumo também são prejudiciais para o organismo. Além disso, somam-se ao grupo de risco, pessoas que estão em constante exposição à poluição, gases e substâncias ambientais tóxica, como a fumaça emitida em queimadas.

Quando procurar ajuda médica?

O diagnóstico precoce para DPOC é a melhor forma de manter a qualidade de vida do paciente. Sendo assim, se você faz parte do grupo de risco e notou o aparecimento persistente dos sintomas, isto é, por mais de três meses, o médico deve ser procurado o quanto antes, isso porque o avanço da doença é rápido, mas pode ser silencioso.

Outro parâmetro que pode ser usado pela população é o questionário criado pela Global Initiative for Chronic Obstructive Pulmonary Disease (Iniciativa Global para Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), que permite identificar a probabilidade de uma pessoa desenvolver a DPOC e considera informações como:

Você tosse várias vezes na maioria dos dias?

Você tem catarro ou muco na maioria dos dias?

Você fica sem fôlego mais facilmente do que outras pessoas da sua idade?

Você tem mais de 40 anos?

Você é fumante ou ex-fumante?.

Caso as respostas sejam de maioria positiva, o pneumologista deve ser consultado.

Já para chegar ao diagnóstico final, o especialista fará uma avaliação dos sintomas e dos fatores de risco, podendo solicitar o exame de espirometria, que avalia a função pulmonar. A partir dessa análise, um plano de tratamento é traçado.

O método medicamentoso é de suma importância, por isso o paciente deve saber manusear o dispositivo inalatório corretamente e não pode interromper a medicação sem a orientação médica, pois a DPOC é uma doença crônica e precisa de supervisão contínua. Educadores físicos e fisioterapeutas também podem ser acionados para o acompanhamento e ajudar com exercícios físicos com o objetivo de melhora da função pulmonar.

 

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