A exemplo de situações já registradas em outros pontos do país, como nos estados do Paraná, Bahia e de Goiás, e do próprio Rio Grande do Sul, Bento Gonçalves também notificou o recebimento de frascos da Coronavac com menos doses do que o correto.
No Estado, 127 prefeituras relataram o problema. No município, foram verificados até o momento pelo menos dois casos em que, ao invés das dez aplicações, as unidades permitiram somente nove injeções. "Conforme orientação da Secretaria Estadual de Saúde, foi preenchido o formulário de ocorrência de imunobiológicos do Ministério da Saúde", informa a prefeitura em nota.
Mesmo assim, de acordo com o Poder Público bento-gonçalvense, o imunizante pôde ser utilizado normalmente.
O que diz o Butantan
O Instituto Butantan, responsável pelo produção da vacina no país, diz que a redução deve estar ligada à forma com que os vacinadores aspiram o líquido do imunizante com a seringa. O órgão aponta que cada frasco contém 10 doses de 0,5ml cada, totalizando 5ml, e que, adicionalmente, é envasado conteúdo extra, chegando a 5,7 ml por ampola.
Segundo o Butantan, todas as notificações recebidas até o momento relatando suposto rendimento menor foram investigadas. O instituto garante ter identificado que, em todos os casos, houve prática incorreta na extração das doses nos serviços de vacinação.
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