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Depois da safra da uva, prioridade será a gestão da água no interior de Bento

De acordo com o secretário de Agricultura, Volnei Christófoli, a prefeitura discutirá com algumas comunidades a possibilidade de que elas próprias gerenciem a rede de distribuição, a exemplo de associações do Vale dos Vinhedos

05/01/2021 às 21h00 Atualizada em 12/01/2021 às 11h58
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Jorge Bronzato Jr./NB Notícias
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Divulgação prefeitura
Divulgação prefeitura

Às vésperas do início da safra da uva em Bento Gonçalves, a secretaria de Desenvolvimento da Agricultura – que agora está sob o comando de Volnei Christófoli – começa nesta semana a executar mutirões nos distritos para melhorar as condições das estradas rurais. Os primeiros pontos a receberem serviços como roçada, patrolamento e britagem são comunidades de Faria Lemos, como Santo Antônio, Santo Antoninho, São Martinho e Vale Aurora, por onde já na segunda-feira, dia 11, devem passar a circular os primeiros caminhões carregados com os cachos.

De acordo com Christofoli, os trabalhos, que atrasaram em função da pandemia e do período eleitoral, serão agilizados com o deslocamento de máquinas e caminhões de uma subprefeitura para outra, de acordo com o cronograma da colheita. "Essa vai ser a nossa prioridade de agora até próximo do final de fevereiro. Infelizmente, tudo atrasou neste ano, então agora precisamos correr para não prejudicar o escoamento da produção", afirma. A programação seguirá justamente a demanda levantada semana a semana ao longo deste período de vindima.

Redes de água
Passada a safra, o principal tema a ser debatido junto às famílias do meio rural diz respeito ao abastecimento de água. A prefeitura discutirá com algumas associações a possibilidade de que elas próprias assumam o gerenciamento e a manutenção das redes – e que, como contrapartida, sejam as responsáveis pelo recolhimento das taxas correspondentes ao serviço prestado.

O modelo a ser seguido já é adotado no Vale dos Vinhedos e, conforme Christófoli, que por quase quatro anos administrou o distrito, tem dado resultados bastante satisfatórios. "No Vale, temos uma associação que reúne 340 famílias e empresas do Oito, do Quinze e do Ceará da Graciema. E temos uma situação semelhante na Leopoldina. Eles têm uma diretoria e uma equipe de manutenção administrada diretamente por eles. É um bom exemplo que podemos levar para outros lugares", explica. A água, nesse caso, vem de poços artesianos – um deles, inclusive, foi perfurado pelo Poder Público no Vale no ano passado, para garantir uma reserva na distribuição.

Possivelmente já na semana que vem, o assunto será levado às famílias da linha Alcântara, em Faria Lemos, onde o formato será apresentado à comunidade. Christófoli estima que, havendo interesse e concordância da população, é possível fazer o novo sistema funcionar em cerca de três meses. O primeiro passo seria formalizar a criação da associação e do estatuto. "A prefeitura auxilia nessa implantação e depois eles assumem o controle. É claro que não podemos e não vamos abandonar por completo, seguiremos dando o suporte que for necessário, mas eles terão condições de tocar isso adiante por conta própria, porque terão os recursos", ressalta.

Em outros pontos, também será analisada a viabilidade de novas parcerias com a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), a exemplo do que já ocorre na linha Zemith Baixa.

Máquinas e investimentos
A reestruturação da frota das subprefeituras é outro assunto que, segundo Christófoli, deverá ser tratado com certa urgência. "Nossos distritos têm uma topografia bastante acidentada, então isso faz com que o desgaste das máquinas e dos caminhões seja maior. Quanto a isso, já estamos começando a orçar a renovação da frota para fazer novas aquisições de patrolas e caminhões assim que possível" garante.

Nesse meio tempo, também começa a ser montado um planejamento para a busca de recursos que permitam melhorias na infraestrutura do interior, principalmente com o asfaltamento de algumas estradas, em áreas que ainda estão sendo avaliadas. "Primeiro, temos que pensar em dar uma vida mais digna a quem mora e trabalha nestas comunidades, mas esses investimentos certamente também iriam favorecer o nosso turismo", conclui o secretário.

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