
Uma explosão em um condomínio em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre, deixou a moradora Eduarda Silveira Vieira Guerreiro, de 26 anos, com queimaduras que atingiram cerca de 50% do corpo. A jovem permanece internada no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, onde seu estado é considerado grave, embora estável. O acidente ocorreu na última segunda-feira, dia 22, e devastou 20 apartamentos do edifício.
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, a explosão teve origem no apartamento de Eduarda, localizado no 4º andar da torre 22 do condomínio. O impacto foi tão forte que quebrou vidros e destruiu móveis, além de causar um incêndio que se espalhou rapidamente. Uma vizinha, que reside no andar acima, também inalou fumaça e precisou de cuidados médicos.
A principal suspeita para a causa do acidente é um produto utilizado na impermeabilização de sofás, conhecido por ser “extremamente inflamável e volátil”. Segundo os bombeiros, a explosão ocorreu no momento em que um prestador de serviços deixava o apartamento, enquanto Eduarda ligou o fogão. Esse ato pode ter desencadeado a reação explosiva, resultando em uma tragédia que afetou várias famílias.
A administração do condomínio se manifestou, afirmando que medidas de segurança estão sendo revisadas para evitar que incidentes semelhantes ocorram no futuro. A Polícia Civil de Gravataí já iniciou uma investigação para apurar as circunstâncias do acidente e determinar responsabilidades. Vários moradores estão apreensivos e relataram que a situação gerou um clima de insegurança no local.
Até o momento, o hospital não divulgou detalhes sobre o tratamento que Eduarda está recebendo, mas amigos e familiares têm se mobilizado em apoio à jovem. A comunidade local expressou solidariedade e preocupação, com muitos se reunindo para oferecer ajuda e apoio emocional aos afetados pela explosão.
As imagens do apartamento atingido mostram a devastação causada pela explosão, com janelas quebradas e móveis completamente destruídos. As autoridades continuam a trabalhar no local para avaliar os danos e garantir a segurança dos demais moradores. A tragédia serve como um alerta sobre os perigos da manipulação de produtos inflamáveis em ambientes residenciais.