
Embora 45% dos participantes considerem o feedback anual uma oportunidade de crescimento, 19% afirmam que as práticas atuais de avaliação poderiam ser melhor estruturadas. Além disso, 11% dos entrevistados relataram sentir ansiedade em relação às conversas de retorno, indicando uma falta de preparo e clareza nos processos de avaliação. “Vemos que muitas companhias já avançam em maturidade de gestão de pessoas, sobretudo no fim do ano, quando essas conversas se tornam ainda mais estratégicas. Mesmo assim, a ausência de avaliações formais é um alerta importante para líderes e times de RH”, afirma Laís Vasconcelos, gerente da Robert Half.
O estudo também destaca o que motiva os trabalhadores ao final do ciclo anual. Entre os entrevistados, 40% apontaram o reconhecimento pelo desempenho como o principal fator, seguido pela definição de metas para o próximo ano, citada por 27%. Outros aspectos relevantes incluem os feedbacks claros para evolução, mencionados por 17% dos participantes, e as oportunidades de promoção, que foram destacadas por 16%.
A pesquisa sugere que as empresas precisam revisar seus métodos de avaliação, especialmente em um contexto onde a demanda por diálogo aberto e oportunidades reais de evolução é crescente, principalmente entre trabalhadores qualificados. “Estamos em um momento estratégico para que as empresas revisitem seus métodos de avaliação”, completa Vasconcelos.
A falta de feedback não apenas compromete o desenvolvimento profissional, mas também pode impactar a retenção de talentos nas organizações. À medida que o mercado se torna mais competitivo, a necessidade de implementar práticas efetivas de avaliação se torna cada vez mais evidente.