
Duas funcionárias de uma escola pública de Balneário Pinhal, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, foram presas em flagrante na última quinta-feira (27) sob a suspeita de desviar alimentos da merenda escolar da instituição. A prisão ocorreu no distrito de Magistério e foi resultado de uma ação conjunta da prefeitura e da Polícia Civil, que identificou a irregularidade por meio de um sistema de videomonitoramento.
De acordo com a nota divulgada pela prefeitura, as servidoras foram localizadas com carne, pães e lanches prontos, que deveriam ser destinados exclusivamente aos estudantes. A administração municipal informou que havia uma suspeita prévia sobre os furtos, que foi confirmada pelas imagens obtidas das câmeras de segurança. As funcionárias, que não tiveram seus nomes revelados, foram afastadas de suas funções e devem responder a um processo administrativo disciplinar.
As duas servidoras foram indiciadas pelo crime de peculato, caracterizado pela apropriação ou desvio de bens públicos em razão do cargo. Uma delas era concursada, enquanto a outra estava contratada temporariamente. A prefeitura lamentou profundamente a conduta das funcionárias, enfatizando que tal ato atenta contra o direito e o bem-estar das crianças atendidas pela escola.
A ação foi desencadeada após a identificação dos desvios, com a prefeitura assegurando que não tolerará qualquer desvio de conduta por parte de seus servidores. A administração reafirmou seu compromisso com a segurança alimentar e o cuidado com os alunos da rede de ensino local, destacando a importância de manter a integridade dos recursos públicos destinados à alimentação escolar.
As servidoras presas enfrentam agora não apenas as consequências legais de sua ação, mas também um processo administrativo que poderá resultar em sanções severas. O caso levanta questões sobre a fiscalização e o controle dos recursos destinados à merenda escolar, um tema de relevância social e política em todo o país.