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Interdição na Praia do Cassino: lama afeta a maior praia do Brasil

Trecho de dois quilômetros é bloqueado por causa da lama.

Redação
Por: Redação Fonte: Reprodução/Especial
26/11/2025 às 05h31 Atualizada em 26/11/2025 às 16h21
Interdição na Praia do Cassino: lama afeta a maior praia do Brasil
Reprodução/Especial

A interdição de parte da Praia do Cassino, considerada a maior praia do Brasil, por conta de um acúmulo de lama, levanta preocupações entre moradores e turistas na Região Sul do Rio Grande do Sul. Aproximadamente dois quilômetros da faixa de areia, que se estende por cerca de 218 km do Cassino até a Barra do Chuí, foram bloqueados após a lama invadir o local, gerando impactos diretos no turismo e no comércio local.

A área afetada pela lama se localiza entre as ruas Rio de Janeiro e o Canal Farroupilha. Para sinalizar o trecho, a Prefeitura de Rio Grande instalou barreiras de areia, que atuam como muros para delimitar a região. Além disso, a administração municipal planeja colocar placas informativas sobre a proibição de banhos e restringir a circulação de veículos na área afetada.

O fenômeno que resultou na interdição está relacionado ao transporte natural de sedimentos da Lagoa dos Patos para o mar. Segundo o professor Osmar Olinto Möller Junior, da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), a lagoa pode liberar toneladas de sedimentos em um único dia, formando depósitos que, em condições de tempestade, são transportados para a praia. Ele também descartou qualquer ligação entre o acúmulo de lama e a dragagem realizada na região, afirmando que as operações são monitoradas e não afetam o ambiente.

A Portos RS, responsável pela dragagem, corroborou a afirmação do professor, assegurando que o acúmulo de lama não está relacionado às atividades de dragagem em andamento. A empresa informou que acompanha regularmente o comportamento do bolsão de lama e as condições de operação da draga.

Com a chegada da temporada de verão, o impacto da interdição já é sentido por comerciantes e frequentadores da praia. A estudante Maria Luiza Morgenstern Menezes expressou sua preocupação, afirmando que a situação prejudica os negócios locais e a experiência dos turistas. O aposentado Adão Luis Alves da Silva também relatou que o problema é evidente para quem frequenta a praia diariamente, mencionando até quedas de pessoas devido à lama.

A situação na Praia do Cassino é um reflexo das complexas interações entre os fenômenos naturais e as atividades humanas, exigindo atenção e soluções eficazes para mitigar os impactos na região.

 

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