
O governo Eduardo Leite aplicou, entre janeiro e novembro de 2025, recursos na ordem de R$ 1,6 bilhão, para a realização de 302 obras que estão em execução e outras 177 intervenções que já foram concluídas. São trabalhos administrados pela Secretaria de Obras Públicas (SOP), em escolas e outras edificações públicas, além de infraestruturas como as barragens dos arroios Jaguari, em São Gabriel, e Taquarembó, em Dom Pedrito.
Para a secretária da SOP, Izabel Matte, trata-se de um momento sem paralelo para a trajetória de 135 anos da Pasta. “Isso se deve não apenas ao volume significativo de recursos destinados aos prédios públicos, mas, em especial, pela capacidade de fazer o Rio Grande do Sul avançar. Deixamos para trás um tempo em que o Estado não conseguia nem pagar salários em dia. Hoje, falamos de investimentos na casa dos bilhões. Os gaúchos têm o governo como aliado”, define Izabel.

Para a recuperação de escolas, uma das principais bandeiras do governo Eduardo Leite, há R$ 377,3 milhões investidos em 214 instituições com obras em execução. Além dessas, outras 146 receberam R$ 76 milhões em manutenções já concluídas.

Os valores mais expressivos são destinados, especialmente, na área da segurança. São R$ 960,3 milhões investidos em 52 imóveis, com destaque para as penitenciárias estaduais de Caxias do Sul (PECS) II (R$ 261,9 milhões) e de Rio Grande (PERG) II e III (R$ 241,6 milhões).
Também entre as 43 intervenções concluídas, que totalizam R$ 186,8 milhões, destaca-se a reestruturação da Cadeia Pública de Porto Alegre (CPPA), onde funcionou o Presídio Central, com R$ 139 milhões aplicados.

As barragens receberam, até outubro, R$ 35 milhões, contando investimentos do Estado (R$ 32 milhões) e da União (R$ 3 milhões). Para Jaguari, foram destinados R$ 24,6 milhões em recursos estaduais e R$ 127,8 mil de fonte federal. Para Taquarembó, foram R$ 7,4 milhões do Estado e R$ 2,8 milhões da União.
Incremento em outubro
Os números mostram que o Rio Grande do Sul está diferente. Muitas das obras concluídas ou em andamento buscam recuperar décadas de recursos escassos para a qualificação dos imóveis públicos. Somente em outubro, na Rede Estadual de Ensino, foram investidos R$ 33 milhões em obras iniciadas em 32 instituições. Além disso, 11 escolas com trabalhos concluídos somaram aplicação de R$ 13,4 milhões. O montante é de R$ 46,4 milhões.
Destacam-se o início da recuperação geral do Instituto de Educação (IE) Doutor Carlos Chagas, em Canoas, que está recebendo R$ 5 milhões, e as melhorias na Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Ildefonso Pinto, em Campo Bom, com R$ 3,5 milhões.
Os demais prédios com trabalhos começados receberam R$ 9,7 milhões, enquanto os finalizados contaram com R$ 190,9 milhões, totalizando R$ 200,6 milhões. O investimento somado em escolas e outros imóveis em outubro foi de R$ 247 milhões, entre 59 obras iniciadas e concluídas.

Para as barragens, em outubro, entre recursos do Estado e da União foram investidos R$ 3,7 milhões, sendo R$ 2,6 milhões na estrutura do arroio Jaguari e R$ 1,1 milhão na barragem do Taquarembó.
“É importante ressaltar a mudança que o Rio Grande do Sul passou. Agora, somos capazes de realmente ser um Estado ativo, que investe e qualifica a sua infraestrutura. E isso significa melhorar a vida das pessoas”, conclui Izabel Matte.
Texto: Ariel Engster/Ascom SOP
Edição: Secom