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Formação em Rotinas Pedagógicas reúne 450 educadores para fortalecer modelo de Ensino Médio em Tempo Integral

Com o propósito de auxiliar o trabalho de gestão das escolas de Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI), a Secretaria da Educação (Seduc) está promov...

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Secom RS
28/05/2025 às 11h35
Formação em Rotinas Pedagógicas reúne 450 educadores para fortalecer modelo de Ensino Médio em Tempo Integral
Iniciativa é voltada para as 91 escolas da Rede Estadual que ingressaram neste ano no programa de Tempo Integral -Foto: Cainan Silva/Ascom Seduc

Com o propósito de auxiliar o trabalho de gestão das escolas de Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI), a Secretaria da Educação (Seduc) está promovendo, desde terça (27/5) até sexta-feira (30/5), a Formação de Rotinas Pedagógicas 2025. O evento, realizado no Instituto de Educação General Flores da Cunha, em Porto Alegre, reúne cerca de 450 professores e supervisores escolares de 29 Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), que participam de uma série de oficinas e atividades de capacitação.

Na educação, área tratada como prioridade pelo governador Eduardo Leite, o propósito do governo é garantir o futuro do estudante, do professor e da sociedade.

A iniciativa é voltada para as 91 escolas da Rede Estadual que ingressaram neste ano no programa de implementação do EMTI. A formação também faz parte de uma trilha formativa, que se iniciou em janeiro, com uma sequência de ações de capacitação desenvolvidas pela Seduc.

No processo, as escolas da Rede Estadual que contam com a modalidade passam por um ciclo de formações continuadas, envolvendo toda a equipe diretiva, além dos professores coordenadores de área. Para a diretora do Departamento de Gestão do Centro de Desenvolvimento de Profissionais da Educação da Seduc, Ana Carolina Melos, as formações são um momento imprescindível para alinhar as questões que abrangem o EMTI.

“Trata-se de um modelo pedagógico diferente das demais escolas, pois enfatiza os estudantes e seu projeto de vida como centralidade. Então, para que isso ocorra, de fato, na prática da escola, é preciso que haja um afinamento de ações entre professores, coordenadores de área, supervisores, orientadores e, depois, com os gestores da escola”, explica Ana.

A diretora ressalta ainda que um dos principais objetivos é orientar e esclarecer com detalhes quais são as rotinas pedagógicas esperadas no Tempo Integral. “O alinhamento e a importância de se ter reuniões de fluxo, as práticas educativas que fazem parte do modelo pedagógico, o fato de colocar o protagonismo juvenil como base pilar do Tempo Integral – tudo isso nós abordamos ao longo desses dias de formação”, enumera.

Além disso, outro destaque da programação é o foco no componente Projeto de Vida, que oferece discussões sobre temas que abrangem as Metodologias de Êxito e as inovações em métodos e gestão no contexto curricular. Nesse sentido, a formação também busca sanar dúvidas, ajudando a implementar a modalidade na prática.

Gestão escolar, protagonismo e prática em foco

A professora de Geografia Jadete Acosta, da 19ª CRE, trabalha na Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Dr. Hector Acosta, em Santana do Livramento. Ela também é Professora Coordenadora da Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, atribuição existente nas instituições de Tempo Integral da Rede Estadual para gestão pedagógica em uma determinada área de conhecimento.

Jadete contou que a escola está no primeiro ano de implementação do Tempo Integral e, por isso, a formação é uma oportunidade para compartilhar experiências e consolidar práticas. “Com a nova modalidade, temos estudantes protagonistas e criamos clubes de vôlei e de música; contamos com um espaço de hortifruti, onde os alunos construíram uma horta que estão cultivando. Está sendo uma experiência ótima para todos”, comemora.

A supervisora escolar da 7ª CRE, Zanadreia Luzzatto, atua na Escola Estadual de Educação Básica Monteiro Lobato, em Passo Fundo. A partir da formação, ela comentou que as oficinas ensinam ferramentas práticas, mostrando formas de trabalhar na rotina da escola em interlocução com as especificidades do Tempo Integral.

Para Zanandreia, o supervisor tem uma função de mobilização. “É um papel de ação mesmo, de construção, e tudo se resume em ferramentas no nosso dia a dia de trabalho. O que conseguirmos construir e orientar de fato é o que realmente vai fazer a diferença na nossa escola”, resume.

A formação teve o apoio do Instituto de Corresponsabilidade pela Educação (ICE), parceiro institucional da iniciativa. Os participantes foram divididos em dois grupos, vindos de todas as regiões do Estado. Os primeiros 230 participam das atividades em 27 e 28 de maio, enquanto os outros 220 realizam as formações nos dias 29 e 30.

Segundo Ana, outras etapas da trilha formativa estão previstas ainda para 2025. “Já tivemos formações com gestores, professores de Projeto de Vida e mentoria. Vamos seguir com encontros sobre os componentes de projeto de corresponsabilidade social, pós-médio e eletivas, além de oficinas de gestão e projeto de vida”, projeta. “A ideia é que a formação seja contínua e acompanhe a implementação do modelo em todas as suas dimensões.”

Texto: Daniel Marcilio/Ascom Seduc
Edição: Felipe Borges/Secom

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