O prefeito Guilherme Pasin assinou na manhã desta quarta-feira, 26, a renovação do contrato de prestação de serviços entre o SUS e o Hospital Tacchini, no valor de R$ 40.249.550,08. O total representa um incremento de 8,70% quando comparado ao contrato anterior, que totalizava R$ 37.029.428,17.
O convênio vigora a partir de hoje, com validade de um ano. O montante conta com recurso municipal, estadual e federal. O município deverá destinar R$ 8.183.847,63, o que representa um acréscimo de 12,30% em relação ao período anterior. O Estado aportará R$ 4.679.716,08 e a União R$ 27.385.986,37.
Conforme o coordenador médico da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Marco Antônio Ebert, o contrato vigente, além de manter todos os serviços prestados anteriormente, acrescenta incentivos a cirurgias de traumato-ortopedia de média complexidade, ampliação de procedimentos de diagnóstico do câncer, além de procedimentos oftalmológicos. Para as demandas oftalmológicas, o convênio prevê R$ 620.779,92. “Esse contrato é instrumento imprescindível para garantir serviços como internações, partos, cirurgias eletivas, tratamento de câncer, hemodiálises, não só para Bento Gonçalves, mas também para outros 22 municípios da região que atendemos”, acrescenta.
O presidente do Conselho de Administração do Hospital Tacchini, Edson Zandoná, destaca que a instituição se empenha em garantir saúde de qualidade aos atendidos pelo SUS. Zandoná revela que neste último convênio a casa de saúde precisou aportar R$ 16 milhões e outros R$ 18 milhões no convênio anterior. Mesmo assim, ele considera importante o esforço do poder público, que sempre procura oferecer reajustes nas renovações de contrato. “Esse contrato prioriza as necessidades da comunidade e é uma alegria estarmos evoluindo. Sabemos que a situação não é fácil, por isso temos que comemorar que seguimos avançando”, enfatiza o presidente.
Para o prefeito, a assinatura evidencia o objetivo comum entre o poder público e a instituição. “Está claro que todos queremos o melhor para a nossa gente. Não é a saúde privada, nem a do município, mas a rede como um todo está falida no país. A cada dia temos um novo desafio, mas precisamos evoluir e cooperar. O sonho de fazer o melhor custa caro e os recursos não são ilimitados. Por isso eu celebro a disposição da direção do Hospital Tacchini em apostar na evolução pequena, mas constante que estamos propondo”, destaca Pasin.