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Aprender línguas na infância amplia chances de trabalho

O aprendizado de idiomas desde cedo desenvolve habilidades cognitivas, socioemocionais e aumenta a competitividade no mercado de trabalho globalizado

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Agência Dino
02/05/2025 às 20h46
Aprender línguas na infância amplia chances de trabalho
vecstock I Freepik
Em um mundo cada vez mais globalizado, a proficiência em múltiplos idiomas tornou-se uma habilidade essencial em diversos setores profissionais. De acordo com um relatório da Language Testing International, 56% dos empregadores nos Estados Unidos indicaram que a demanda por profissionais bilíngues aumentará nos próximos cinco anos. Além disso, um em cada quatro empregadores relatou ter perdido oportunidades de negócios devido à falta de funcionários com habilidades em idiomas estrangeiros.

O domínio de uma segunda língua está associado ao acesso a cargos de liderança, especialmente em setores como comércio exterior, diplomacia, marketing internacional e tecnologia. O relatório "Languages for the Future", publicado pelo British Council, destaca que quanto mais cedo uma criança tiver contato com outro idioma, maiores são as chances de fluência e retenção a longo prazo.

Para Juliana Teodoro dos Santos, pedagoga e bacharel em Tradução e Interpretação de Inglês, o ensino de idiomas desde a infância é uma forma concreta de preparar as crianças para esse futuro mais competitivo e multicultural. “A infância é o período ideal para a aquisição de novos idiomas, pois as crianças possuem maior plasticidade cerebral, o que facilita a assimilação de diferentes estruturas linguísticas e culturais”, afirma.

Juliana, que atua com educação regular e tem ampla experiência com alunos de diversas faixas etárias, ressalta que o aprendizado de uma segunda língua não deve ser encarado como pressão, mas como uma jornada prazerosa de descoberta. “Quando o ensino é lúdico e conectado com o universo da criança, ela aprende naturalmente. Eu trabalho para que o aprendizado de inglês, por exemplo, faça sentido dentro das experiências dela: em histórias, brincadeiras, músicas e projetos”.

Ela utiliza metodologias como o ensino comunicativo, projetos interativos e técnicas de imersão lúdica. “Gosto de aplicar a aprendizagem baseada em tarefas porque ela aproxima a linguagem da vida real. Isso fortalece o vínculo do aluno com o idioma e amplia sua autoconfiança”.

Juliana também destaca o impacto emocional do bilinguismo precoce: “A criança que aprende outro idioma desde cedo se torna mais aberta ao diferente. Ela aprende que o mundo é grande, plural, e isso reflete na forma como ela se relaciona com as pessoas e com os desafios”.

Para finalizar, Juliana reforça: “É uma construção. A criança não vai sair fluente em um ou dois anos, mas ela estará ganhando estruturas sólidas, sensibilidade auditiva, vocabulário e, acima de tudo, naturalidade com a língua — e isso não tem preço. É um presente para o futuro dela”.

 

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