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Parkinson também afeta pessoas antes dos 50 anos

Especialista da Amil chama a atenção para o fato de que a doença não é exclusiva de idosos e que o tratamento pode garantir qualidade de vida

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Agência Dino
24/04/2025 às 17h53
Parkinson também afeta pessoas antes dos 50 anos
Shutterstock

No mês de alerta sobre a Doença de Parkinson, o neurologista Gustavo Honório, do Hospital de Clínicas Mário Lioni, da Rede Total Care, da Amil, e do Complexo Hospitalar da UFRJ, esclarece que o Parkinson não é exclusividade da terceira idade. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é possível que de 10% a 15% dos pacientes diagnosticados com Parkinson tenham menos de 50 anos e cerca de 2% podem estar abaixo dos 40 anos.

Apesar de ser mais comum após os 60 anos, os primeiros sintomas podem surgir antes dos 50, como explica Honório: "Muita gente acha que o problema é exclusividade de pessoas bem idosas, mas não é. Quando surgem tremores em repouso, rigidez ou lentidão nos movimentos, sinais que evoluem progressivamente e não podem ser evitados, é hora de procurar um neurologista”.

O Parkinson é uma doença neurodegenerativa de origem genética, que causa a morte dos neurônios na substância nigra do cérebro, responsáveis pela produção de dopamina, neurotransmissor em falta na doença. Seu diagnóstico segue sendo essencialmente clínico, baseado na avaliação dos sinais e sintomas. "Medicamentos oferecem bom controle dos sinais motores, enquanto a medicina estuda novas terapias modificadoras que possam desacelerar a progressão da doença", afirma o neurologista.

A partir da confirmação do Parkinson, o acompanhamento multidisciplinar é decisivo para a qualidade de vida. O especialista do Hospital de Clínicas Mário Lioni recomenda práticas como a fisioterapia, fonoaudiologia e atividades físicas, como a yoga, que ajudam na manutenção da capacidade motora e do equilíbrio.

“O tempo de evolução da doença varia muito. Mas, com suporte adequado, os pacientes podem viver de forma ativa e com autonomia. A sobrevida pode passar dos 15 anos após o diagnóstico”, acrescenta o médico.

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