Não é apenas uma questão de estilo. As diferentes cores de lentes para óculos escuros oferecem formas de proteção diferenciadas, além de proporcionarem alterações distintas na visão.

As lentes castanhas, cinzas e verdes são as mais recomendadas pela Sociedade Brasileira de Oftalmologia. As verdes são ideais para pessoas com mais de 60 anos, pois elas realçam o contraste da visão. Nesta idade, a pessoa começa a perder essa capacidade.É muito semelhante o efeito das lentes âmbar e marrom. Por isso elas são indicadas também para míopes e hipermetropes. As três colorações oferecem proteção contra luz azul do sol, que pode acelerar o surgimento de catarata.

Menos frequentes, as lentes amarelas representam uma opção interessante para o motorista que costuma dirigir ao entardecer. Elas reduzem o ofuscamento no lusco-fusco, mas também diminuem a visão de contraste em horários de muita luminosidade.

Independentemente da cor, as lentes devem ter proteção contra as radiações ultravioletas (UVA e UVB) do sol. E isso deve ser feito desde a infância. Os danos da radiação são cumulativos, alerta a sociedade em campanha neste verão.

Sem proteção adequada, os olhos podem acabar sofrendo um processo chamado degeneração macular relacionada à idade, que chega a cegar. Além disso, o sol antecipa a catarata e ainda causa pterígio, doença que torna mais espessa a membrana que encobre a parte branca dos olhos.

É recomendado ainda verificar a uniformidade do reflexo das lentes, o que irá garantir mais comodidade aos olhos e evitará dores de cabeça. Para checar essa uniformidade, a sociedade sugere verificar o reflexo de uma lâmpada fluorescente em toda a extensão da lente.

A armação dos óculos também pode ser uma aliada contra o sol. Quanto mais larga ela for, mais irá proteger. Além disso, recomenda-se o uso combinado de outras proteções, como bonés e chapéus.

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