O Complexo Cultural Funarte SP recebe, do dia 6 ao dia 28 de maio, o espetáculo de dança contemporânea“Transe em Trópico”.A coreografia é inspiradanasfestas de música eletrônica,nos rituais antropofágicos, xamânicos edeterreiros,com seus“encantadores de corpos”,explica o realizador, oNúcleo Cinematográfico de Dança.

“Pede passagem a onça trans exu preta na encruzilhada [...] Eufórica, profana, furiosa. É sair de si. Trânsito de ser um para ser outro.Corpasentorpecidas pelos padrões cíclicos. O gozo, o êxtase, o revirar dos olhos” entre “afetos respiratórios”.“A coisa é um acontecer entrópico nos trópicos. Antropofagia, estereótipos e canibalismo. Esgarçamento de clichês[...]. “Pausa para a onça beber água. Mesmoenfurecidese tristes faremos festa”, ela é instrumento de subversão? “É cultura de fresta?”, diz a produção

"Festa é um grito de desespero? Ou é sobrevivência? Ou é tudo isso junto? Descascar esse abacaxi nos dentes. Ser bicho e ser gente. Lambidas e saliva. A coisa é. Crítica e clichê. Vertigem em bando. Um ritual, um manifesto, um delírio festivo", conclui.

Transe em Trópico

Núcleo Cinematográfico de Dança