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Debatedores destacam importância de guia alimentar do Ministério da Saúde para prevenir doenças
O guia sintetiza passos a serem adotados para uma alimentação saudável
14/05/2024 15h11
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Agência Câmara

Debatedores defenderam nesta terça-feira (14), na Câmara dos Deputados, o uso do “Guia Alimentar para a População Brasileira” , do Ministério da Saúde, para prevenção de doenças crônicas e no combate à insegurança alimentar.

Recentemente, o governo partiu desse guia para definir os alimentos que compõem a cesta básica ( Decreto 11.936/24 ), a alimentação escolar ( Decreto 11.821/23 ), os projetos de hortas urbanas ( Decreto 11.700/23 ) e de cozinhas solidárias ( Decreto 11.822/24 ).

“Evidências científicas indicam os alimentos mais benéficos. Devemos, então, buscar a segurança alimentar e nutricional”, afirmou a coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Kelly Alves, durante o evento.

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O debate, promovido pela Comissão de Saúde, foi proposto pelo deputado Padre João (PT-MG) para celebrar os dez anos da segunda edição do guia, lançada em 2014. No livro, as diretrizes estão sintetizadas como “Dez passos para uma alimentação adequada e saudável”.

Classificação
Com base em estudos coordenados pelo pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) Carlos Augusto Monteiro, a publicação criou uma classificação para os alimentos, hoje adotada por outros países. São quatro grandes grupos:

“A regra de ouro é: prefira alimentos in natura ou minimamente processados aos ultraprocessados”, explicou a professora da USP Ana Paula Bortoletto, que participou da elaboração do guia. “Ultraprocessados não são comida”, alertou.

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Taxação
Assessora da organização não governamental ACT Promoção da Saúde, Priscila Diniz afirmou no debate que a reforma tributária é um momento oportuno para desonerar os alimentos saudáveis e taxar os ultraprocessados.

O deputado Padre João concordou. “Em relação ao tabaco, a tributação alta levou à redução no consumo”, lembrou o parlamentar. “Temos que identificar cada produto que se come e está gerando doença e morte”, continuou.

Representantes dos ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e do Desenvolvimento e Assistência Social; e dos conselhos nacionais de nutricionistas e de Segurança Alimentar também participaram do debate.

Serviço
Acesse aqui o “Guia Alimentar para a População Brasileira” .

Orientações sobre a alimentação de crianças menores de dois anos aparecem em outra publicação e numa cartilha .

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