A Companhia Energética Rio das Antas (Ceran) divulgou uma nova atualização a respeito das condições das barragens localizadas no Rio das Antas. Conforme a empresa, na manhã desta terça-feira (5), a vazão permaneceu alta, no entanto com tendência de redução e em níveis menos preocupantes.
Essa foi a maior vazão do Rio das Antas registrada desde 2004, quando foram construídas as usinas de Castro Alves, Monte Claro e 14 de Julho. Apesar disso, a Ceran pondera que "a condição das barragens está totalmente segura, sem qualquer risco de rompimento". A empresa está monitorando a situação de forma ininterrupta.
A companhia também explicou, em nota, que as barragens não têm capacidade de armazenamento e, por isso, não há nenhum controle sobre a vazão natural do Rio das Antas.
Confira a nota completa:
"A Ceran informa que nesta segunda-feira, 04 de setembro, o Rio das Antas atingiu a vazão mais alta registrada desde a construção das usinas. Nesse momento as vazões continuam altas, mas com tendência de redução e em níveis menos preocupantes.
As barragens estão em estado operacional, não apresentam qualquer dano nem riscos estruturais nesse momento. Portanto a condição das barragens está totalmente segura, sem qualquer risco de rompimento.
Com o compromisso de zelar pela segurança da população, a CERAN agiu com rapidez e de forma preventiva, conforme determinado pelas leis de Segurança de Barragens.
Embora a CERAN se solidarize com os problemas causados pela alta vazão do rio, gostaríamos de lembrar que nossas barragens não têm capacidade de armazenamento, portanto, não temos o controle sobre a vazão natural do rio que teria ocorrido independentemente da existência das barragens.
Ressaltamos o nosso cuidado com as pessoas e pedimos a todos que se informem através dos meios de comunicação oficiais da Ceran e imprensa, evitando a propagação de notícias que não condizem com a realidade"