Geral Violência
Fiscal é agredido a socos e chutes por ambulante em Bento Gonçalves
Mesmo com a presença de guardas da GCM, servidor público sofreu agressão de vendedor na área central da cidade.
09/05/2023 21h57 Atualizada há 1 ano
Por: Marcelo Dargelio

A intensificação dos trabalhos de fiscalização nas ruas de Bento Gonçalves tem provocado reação por parte dos vendedores ambulantes. No final da manhã desta terça-feira, 9 de maio, um fiscal foi agredido a socos e chutes por um dos ambulantes. O caso foi parar na delegacia e a mercadoria foi apreendida.

De acordo com o registro policial feito na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Bento Gonçalves (DPPA), a agressão ocorreu por volta das 11h30min, na Via del Vino, na área central da cidade. Os fiscais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico realizavam operação conjunta com a Guarda Civil Municipal (GCM) para o combate à venda irregular de produtos sem procedência no Centro de Bento Gonçalves. 

Os fiscais identificaram que várias pessoas estavam vendendo mercadorias no local e anunciaram que o material seria apreendido, visto que, em abordagem anterior, eles tinham sido liberados pela fiscalização. Após a apreensão dos produtos, um dos vendedores se aproximou de um fiscal e o agrediu com dois socos no rosto e chutes nas pernas.

O ambulante tentava reaver à força as mercadorias, tendo que ser contido pelos agentes da GCM com a utilização de taser (máquina de choque). O agressor foi imobilizado e recebeu voz de prisão, sendo levado para a DPPA. O caso foi registrado como desacato na delegacia e o vendedor ambulante foi liberado posteriormente.

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Fiscais aguardam pelo adicional de risco de vida

Os fiscais da Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves estão aguardando desde o ano passado a inclusão no grupo de servidores que recebem o adicional por risco de vida. Como estão expostos diariamente a agressões e ataques nas ruas da cidade, foi prometido a estes servidores a inclusão neste grupo, o que renderia uma complementação salarial. Informações dão conta de que o projeto estaria nas mãos do prefeito Diogo Siqueira, que reluta em enviar a iniciativa para votação na Câmara de Vereadores.  O problema seria o alto gasto do poder público com pessoal, o que fez o município ultrapassar o limite considerado prudencial de gastos estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).