O vice-governador, Gabriel Souza, conduziu na tarde desta terça-feira (14/2), em Porto Alegre, a primeira reunião do Comitê Intersetorial pela Primeira Infância (Ceipi). Entre os desafios do grupo está a elaboração do Plano Estadual pela Primeira Infância para os próximos 10 anos e o enfrentamento à desnutrição e à mortalidade infantil, especialmente nas áreas indígenas. O tema da atenção às crianças de zero a seis anos integra o Gabinete de Projetos Especiais, vinculado ao Gabinete do Vice-Governador (GVG).
Na abertura, Gabriel explicou que o objetivo do Ceipi é contribuir na resolução das demandas e promover um espaço para debater e articular políticas públicas de apoio à primeira infância. “Precisamos zelar pela fase mais importante da vida dos indivíduos. Dar condições para que as crianças possam se desenvolver com saúde, integridade e garantindo os seus direitos sociais, habitacionais e de desenvolvimento. Além disso, temos o desafio de melhorar indicadores importantes nos eixos da saúde, nutrição e segurança”, destacou.
Segundo dados do secretário estadual de Assistência Social, Beto Fantinel, 386.612 crianças de zero a seis anos estão cadastradas no CadÚnico no RS. Dessas, cerca de 290 mil são beneficiárias do programa federal Bolsa Família. "Todas as referências que falam sobre o enfrentamento à pobreza se referem à primeira infância como o público mais importante de atendimento, por isso temos um departamento especial para a pauta. Hoje, trabalhamos com o programa Criança Feliz para expandir esse olhar social ao maior número de municípios possível”, destacou Fantinel.
A secretária-adjunta de Saúde, Ana Costa, relembrou que os 20 anos de execução do programa Primeira Infância Melhor (PIM) no Estado resultaram em informações e evidências importantes sobre o tema. “Estamos aqui para compartilharmos todo esse conhecimento e possibilidades, a fim de pensarmos coletivamente em ações que possam beneficiar a nossa sociedade”, disse Ana.
Além de representantes das 16 secretarias que integram o Comitê, também participaram da reunião entidades do Poder Judiciário, sociedade civil organizada e universidades.
Texto: Juliane Pimentel
Edição: Fernando Antunes/Secom