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Concerto do Arte de Toda Gente, em Tatuí, homenageia Villa-Lobos
Intitulado “Banda do Villa”, evento gratuito acontece nesta quinta-feira (29/9)
28/09/2022 14h35
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Funarte
Villa-Lobos em apresentação com banda (Crédito: Wikimedia)

O Arte de Toda Gente homenageia as obras de Villa-Lobos e de outros grandes compositores, com arranjos inéditos, nesta quinta-feira (29/9), às 20h, no Conservatório de Tatuí (SP). A Banda Sinfônica do Conservatório de Tatuí apresenta, no Teatro Procópio Ferreira, “A Banda do Villa”, concerto gratuito e que traz a regência dos maestros Marco Almeida Jr. e de Marcelo Jardim.

No repertório do espetáculo, músicas de compositores brasileiros, tais como Villa-Lobos, Chiquinha Gonzaga, Thiers Cardoso e Liduíno Pitombeira. O projeto “A Banda do Villa” faz parte da pesquisa de doutorado de Marcelo Jardim, para a qual arranjou e editou – para a utilização em bandas e corais – partituras que o maestro Villa-Lobos escreveu originalmente para a Semana de Arte Moderna de 1922.

O concerto é uma iniciativa do Sistema Nacional de Orquestras Sociais - Sinos, parceria da Fundação Nacional de Artes – Funarte com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Conheça o repertório da apresentação:

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Villa-Lobos (1887-1959): "Pro Pax" (Grande Marcha Triunfal, 1912), "Brasil Novo" (marcha, 1922), "Desfile aos Heróis do Brasil" (marcha, 1936), "Meu País" (canção cívica, 1939), "Hino à Vitória" (hino, 1942);

De Thiers Cardoso (1913 – 2000): "7 de Setembro" (dobrado, 1937);

Villa-Lobos (1887-1959): “O Canto do Pagé” (marcha-rancho, canção, 1933), “O Pião” (canção folclórica, 1935) e “Cantar para Viver” (canção cívica, 1939);

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Chiquinha Gonzaga (1847 – 1935): “Celebrando Chiquinha Gonzaga” (2022, arranjo: Hudson Nogueira). Solista: Valquíria Porciúncula (oboé);

Villa-Lobos (1887-1959): “Suíte Popular Brasileira” (1908-1912, arranjo: Hudson Nogueira), “I Mazurka-Choro”, “II Schottisch-Choro”, “III Valsa-Choro”, “IV Gavota-Choro”, “V Chorinho”. “Modinha” (1923, arranjo: Hudson Nogueira). “Choros n. 1” (1923, arranjo: Hudson Nogueira);

Liduíno Pitombeira (1962): “Cine-Teatro 5 de Julho” (estreia mundial).

Sobre “A Banda do Villa” - A obra para banda de música de Heitor Villa-Lobos

Heitor Villa-Lobos sempre valorizou a banda de música como uma forma de expressão artística e como uma das mais importantes ferramentas de musicalização para o país. Em vários momentos de sua vida, dedicou à banda e a seus maestros, composições que evidenciavam sua fé na música brasileira e na educação de um povo através da arte. Surgiram assim, inúmeros hinos, marchas, canções patrióticas, cívicas ou de estímulo à profissão e ao trabalho, canções folclóricas e canções populares, entre obras originais, arranjos e transcrições de obras de outros autores.

A parceria entre o Conservatório de Tatuí e a Escola de Música da UFRJ foi viabilizada através dos projetos do Programa Arte de Toda Gente, e fortaleceu o propósito de levar a cabo a restauração das partituras de cada uma das obras, mantendo suas características originais, mas com atualização da instrumentação para a banda sinfônica. O conjunto de obras escritas durante o período representa um dos mais importantes exemplos do que se produziu para bandas de música na primeira metade do século XX no Brasil, e com a assinatura musical de um dos mais significativos compositores mundiais.

A esse conjunto somaram-se novos arranjos de obras originalmente escritas para piano ou violão, trazendo para o universo da banda de música e banda sinfônica momentos musicais de rara beleza, dos gêneros da música popular na qual Villa-Lobos sempre encontrou inspiração. Tal possibilidade se deu pela condução dos arranjos pelo compositor Hudson Nogueira. Já o suporte para que tudo pudesse ser disponibilizado para as estantes dos músicos, foi de Edson Lopes.

Em sua trajetória, Villa-Lobos sempre procurou evidenciar a riqueza da cultura e arte no Brasil, e resgatou preciosidades da música e do folclore nacional, dos recantos do país, das influências de todos os povos que aqui habitaram e que passaram a fazer parte de sua sonoridade.

Arte de Toda Gente

Em 2020 teve início o programa Arte de Toda Gente, parceria da Funarte com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, para o desenvolvimento dos projetos Sistema Nacional de Orquestras Sociais – Sinos ( www.sinos.art.br ), Bossa Criativa ( www.bossacriativa.art.br ) e Um Novo Olhar ( https://umnovolhar.art.br ). A esse conjunto de projetos incluiu-se, posteriormente, o Arte em Circuito e a XXIV Bienal de Música Brasileira Contemporânea, o Projeto Bandas: Sistema Pedagógico de Apoio às Bandas de Música e o Projeto Ópera. Todos com a curadoria da Escola de Música da UFRJ. Tal iniciativa atualmente viabiliza centenas de outras parcerias pelo Brasil, com as mais importantes instituições de arte, cultura e educação.

O projeto Sinos

Lançado em julho de 2020, o Sinos é formado por uma rede de dezenas de profissionais de música, que atuam em cursos, oficinas, concertos e festivais. As atividades se iniciaram exclusivamente online e, aos poucos, se estendem a ações presenciais, em todas as regiões do país. A ideia é capacitar regentes, instrumentistas, compositores e educadores musicais, apoiando projetos sociais de música e, ainda, contribuir para o desenvolvimento das orquestras escola de todo o país. Para mais detalhes sobre o projeto visite o site www.sinos.art.br

Serviço

Banda do Villa – Banda Sinfônica do Conservatório de Tatuí

Dia 29 de setembro de 2022 l Horário: 20h

Entrada gratuita

Adquira online: https://bit.ly/3vZGIRB

Classificação: Livre

Local:Auditório do Teatro Procópio Ferreira – Conservatório Dramático e Musical de Tatuí

Rua São Bento, 415 - Centro - Tatuí (SP)

Realização

Fundação Nacional de Artes – Funarte | Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) | Sustenidos Organização Social de Cultura

Curadoria: Escola de Música da UFRJ

Informações sobre esse e outros programas da Funarte www.funarte.gov.br