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Projeto prevê que empresas de telefonia enviem mensagens sobre desaparecimento de menores
Projeto de lei apresentado no Senado prevê que empresas de telefonia celular e banda larga móvel sejam disciplinadas a enviar mensagens aos seus us...
04/08/2022 08h50
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Agência Senado
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Projeto de lei apresentado no Senado prevê que empresas de telefonia celular e banda larga móvel sejam disciplinadas a enviar mensagens aos seus usuários informando sobre o desaparecimento de crianças e adolescentes. O PL 1.889/2022 é de autoria da senadora Soraya Thronicke (União-MS).

O PL determina que informativos sobre desaparecimento de menores de idade deverão ser enviados pelas empresas prestadoras do chamado Serviço Móvel Pessoal (SMP), a pedido das autoridades competentes, para os usuários da região onde ocorreu o desaparecimento. Essas mensagens poderão ser enviadas em qualquer formato, tecnologia ou plataforma, dentro de uma hora após o ocorrido.

De acordo com o projeto, o conteúdo das mensagens trará o nome, idade, características físicas e local estimado do desaparecimento, além de poder trazer imagens e outras informações que as autoridades julgarem pertinentes.

A proposta apresenta, como compensação para as empresas, descontos na contribuição anual ao Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (FISTEL) que sejam correspondentes aos custos de envio das mensagens.

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Desaparecidos

Dados do Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos do Conselho Nacional do Ministério Público, mostram que no Brasil, atualmente, são mais de 30 mil crianças e adolescentes de até 17 anos desaparecidos, o que corresponde a um terço do total de desaparecidos no país.

Para a autora do projeto, a iniciativa poderá amenizar um grave problema que aflige milhares de famílias brasileiras, facilitando a localização e resgate das vítimas. “Essa realidade trágica poderia ser minimizada com a divulgação massificada e em tempo hábil do desaparecimento desses menores”, defende Soraya.

Por Vinícius Vicente, sob supervisão de Patrícia Oliveira

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