Política Eleições 2026
PP adia decisão sobre candidatura ao governo do RS para 2026
Cobiçado por MDB e PL, partido garante que não abre mão de ser protagonista.
14/12/2025 16h55 Atualizada há 1 dia
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Reprodução/Especial
Com o assédios de partidos, Covatti Filho resolveu adiar decisão para 2026 - Foto: Reprodução/Especial

Na última semana, o Progressistas (PP) no Rio Grande do Sul se viu em meio a uma série de movimentações políticas, com a formalização de uma proposta de coligação com o MDB e o avanço de negociações com o PL. O presidente estadual do PP, deputado federal Covatti Filho, anunciou que a definição sobre o posicionamento do partido será postergada para o próximo ano, durante o período eleitoral.

Em uma carta publicada nas redes sociais na noite da sexta-feira (12), Covatti Filho enfatizou que nenhuma decisão será tomada sem a consulta à base partidária. Ele também destacou que o PP não abrirá mão do seu papel de protagonista nas eleições de 2026, reiterando a possibilidade de lançar uma candidatura própria ao Palácio Piratini. Atualmente, o partido considera as pré-candidaturas de Covatti e do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo.

A proposta de coligação do MDB foi apresentada no último dia 8, pelo vice-governador e pré-candidato ao governo, Gabriel Souza, e pelo presidente do MDB, deputado Vilmar Zanchin. O cenário de articulações em torno do PP visa evitar que o partido se torne um adversário direto nas eleições estaduais. Tanto o MDB quanto o PL, que tem o deputado federal Luciano Zucco como pré-candidato, buscam assegurar a participação do PP na chapa majoritária.

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No entanto, dentro do PP, há um debate interno sobre a estratégia a seguir. Uma ala defende a união das forças de direita, enquanto outra insiste na importância de manter uma candidatura própria. Um terceiro grupo considera a possibilidade de aliança com a chapa governista. As propostas em discussão preveem que a definição do candidato a governador será feita em março de 2026, com base em critérios de competitividade.

Os acordos em pauta também estabelecem que o partido que indicar o vice-governador terá o direito de indicar uma das vagas ao Senado. As articulações em torno dessas alianças refletem a complexidade do cenário político no Rio Grande do Sul e a necessidade de estratégias bem definidas para as próximas eleições. A expectativa agora recai sobre como o PP irá navegar essas negociações até o ano eleitoral.