Segurança Tragédia
Idoso mata companheira e depois comete suicídio
Crime chocante envolve um homem de 83 anos e uma mulher de 61 em relação de convivência.
27/11/2025 15h23 Atualizada há 6 horas
Por: Marcelo Dargelio
Luiz Inácio ligou para a filha dizendo que havia matado Catarina, antes de se suicidar - Foto: Polícia Civil/Especial

Um feminicídio seguido de suicídio chocou a comunidade da pequena cidade de Bom Jesus, na Serra Gaúcha, na manhã desta quinta-feira (27). As vítimas foram identificadas como Luiz Inácio Borges, de 83 anos, e Catarina Aparecida de Marafigo, de 61. O crime ocorreu em uma propriedade rural localizada no km 11 da RS-110.

Segundo o 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM), a ocorrência foi registrada por volta das 10h, após a corporação ser acionada pela filha do idoso. Ela relatou ter recebido, cerca de uma hora antes, uma ligação do pai confessando ter matado Catarina e afirmando que tiraria a própria vida em seguida.

Ao chegar ao local, a Brigada Militar encontrou Catarina caída em frente à residência, já sem sinais vitais, com marcas de sangue no rosto e no tórax. Na porta da casa estava o corpo de Borges, que havia cometido suicídio por enforcamento.

A Polícia Civil e o Instituto-Geral de Perícias (IGP) foram acionados para realizar os levantamentos técnicos. Conforme o delegado Gustavo Costa do Amaral, responsável pelo caso, a vítima apresentava pelo menos dois ferimentos por disparos de arma de fogo na região do tórax. A arma utilizada no crime foi localizada no interior do imóvel.

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Testemunhas relataram à polícia que a relação entre os dois começou de forma profissional: Catarina trabalhava como cuidadora de Borges. Com o tempo, porém, passaram a viver como companheiros, convivendo diariamente na propriedade onde o crime ocorreu. Não há, até o momento, relatos de desentendimentos graves ou registros policiais envolvendo o casal.

A investigação segue em andamento para esclarecer possíveis motivações e compreender a dinâmica completa do feminicídio. O delegado Amaral destacou que todas as pessoas próximas às vítimas serão ouvidas, incluindo vizinhos e familiares, para ajudar a reconstruir o contexto em que a tragédia se desenrolou.

 

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