Leite destaca ganhos de eficiência com privatizações e concessões no RS durante Fórum Veja de Infraestrutura
O governador Eduardo Leite apresentou, nesta segunda-feira (18/8), no Fórum Veja de Infraestrutura em São Paulo, as iniciativas do Rio Grande do Su...
18/08/2025 14h43
Por: Marcelo DargelioFonte: Secom RS
O governador Eduardo Leite apresentou, nesta segunda-feira (18/8), no Fórum Veja de Infraestrutura em São Paulo, as iniciativas do Rio Grande do Sul para atrair investimentos privados e transformar a infraestrutura do Estado. Com a apresentação “RS do Futuro”, Leite destacou que, após superar um quadro crítico de crise fiscal, seu governo promoveu reformas estruturais, recuperou a capacidade de investimento e abriu espaço para parcerias público-privadas, concessões e privatizações que já somam R$ 46 bilhões em investimentos projetados, além de R$ 26 bilhões em novos projetos em andamento.
O governador enfatizou a importância de um ambiente de negócios estável e previsível, construído a partir da disciplina fiscal e da modernização da gestão pública.O Rio Grande do Sul está diferente.
“Nosso esforço foi de reorganizar as contas públicas e criar previsibilidade, condição essencial para o investidor. Hoje, o Rio Grande do Sul tem um portfólio robusto e diversificado, que vai de rodovias e aeroportos a projetos em saúde, saneamento e educação”, afirmou.
Privatização da Corsan foi destacada como marco de eficiência
“Enquanto alguns estados optaram por reduzir o escopo das estatais e manter parte das operações sob controle público, nós transferimos integralmente a gestão para o setor privado. Isso fez triplicar a capacidade de investimentos da companhia, de R$ 400 milhões para R$ 1,5 bilhão ao ano, e já evitou que 45 bilhões de litros de esgoto, o equivalente a 18 mil piscinas olímpicas, fossem despejados nos mananciais hídricos”, destacou.
Na conversa, Leite destacou ainda a ação do Plano Rio Grande para reconstrução do Estado -Foto: Mauricio Tonetto
Concessões terão investimentos superiores a R$ 12 bilhões
Na área de concessões, Leite detalhou projetos de grande porte, como os blocos de rodovias que devem modernizar mais de 800 quilômetros de estradas, com investimentos superiores a R$ 12 bilhões. Também citou a PPP para 99 escolas estaduais em regiões de maior vulnerabilidade social para melhoria de infraestrutura, com aporte de R$ 1,4 bilhão, e a concessão do hospital de Viamão, avaliada em R$ 795 milhões. Além disso, mencionou iniciativas em aeroportos regionais de Passo Fundo e Santo Ângelo, que terão leilão realizado em setembro na B3, e a concessão do Cais Mauá, em Porto Alegre.
“Essas iniciativas mostram que o Estado, ao invés de tentar executar diretamente todos os projetos, pode e deve atuar como regulador e fiscalizador, garantindo eficiência e qualidade a partir da expertise da iniciativa privada”, acrescentou.
Ao final da sua apresentação, Leite participou de um diálogo com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, mediado pelo editor-chefe da Veja Negócios, José Roberto Caetano. O debate discutiu o papel das concessões e das parcerias público-privadas na transformação da infraestrutura nacional e na atração de investimentos estratégicos. Na conversa, o governador destacou ainda a ação do Plano Rio Grande para reconstrução resiliente do Estado, que já anunciou mais de R$ 8 bilhões em investimentos em diversas frentes, boa parte em obras de infraestrutura com ampliação da capacidade de suportar os impactos de eventos climáticos adversos. Liderado por Leite, o Plano Rio Grande é um programa de Estado criado para proteger a população, reconstruir o Rio Grande do Sul e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro.
O Fórum Veja de Infraestrutura também contou com a participação do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, além de investidores, empresários e lideranças do setor público. Realizado pela revista Veja, o evento reuniu cerca de 150 participantes e teve como tema central “Como as concessões podem mudar o Brasil”, abordando os desafios e oportunidades para destravar investimentos em logística, saneamento, energia, mobilidade e infraestrutura social.