Educação Indefinido
Ufrgs analisa três prédios para instalação do campus da Serra Gaúcha
Primeiros cursos da universidade federal serrana foram anunciados nesta sexta-feira, 15.
15/08/2025 14h40
Por: Marcelo Dargelio
Prédio quer a usado pela FSG é considerado uma possibilidade mais econômica para instalação do campus - Foto: Rochele Zandavalli/Secom-UFRGS

O futuro Campus da UFRGS na Serra Gaúcha, que deverá iniciar as atividades em março de 2026, terá inicialmente seis cursos de graduação: Administração, Engenharia Agrícola, Engenharia de Produção Mecânica, Engenharia de Materiais e Manufatura, Ciência de Dados e Pedagogia. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (15) pela reitora Marcia Barbosa durante encontro no Campus do Vale, em Porto Alegre.

A definição do endereço definitivo, porém, ainda está em discussão. Embora o Campus 8 da UCS, em Caxias do Sul, seja uma das alternativas avaliadas, o espaço demanda um investimento de cerca de R$ 28 milhões para compra e outros R$ 100 milhões em reformas e adequações, o que tem gerado questionamentos sobre a viabilidade financeira.

Uma segunda possibilidade — considerada por integrantes da comunidade acadêmica como mais econômica — é o prédio de cinco andares localizado na esquina das ruas Os Dezoito do Forte e Moreira César, junto à Praça da Bandeira, onde funcionava parte da FSG (Centro Universitário da Serra Gaúcha). O imóvel, avaliado em R$ 39 milhões, não exigiria obras estruturais significativas, o que reduziria prazos e custos para implantação do novo campus.

Há ainda uma terceira alternativa: um edifício de sete andares que deve receber visita técnica nos próximos dias. A UFRGS avalia critérios como custo, necessidade de obras, localização e acessibilidade para definir o espaço que receberá o campus.

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Segundo a reitora, o projeto integra o Novo PAC, que prevê recursos de R$ 60 milhões para instalação e suplementação orçamentária para custeio, chegando a R$ 11 milhões anuais no quinto ano de funcionamento. O plano contempla também a futura ampliação para cursos nas áreas de Saúde, Artes e Humanidades.

— Esse não é só um projeto do Governo Federal. É uma oportunidade que precisa de visão e coragem. Queremos contribuir para dinamizar a economia da região e fortalecer a educação pública de qualidade — afirmou Marcia Barbosa.

A decisão final sobre o endereço deve ser tomada até setembro, quando o Conselho Universitário (Consun) apreciará a proposta. Após a aprovação, serão iniciados os processos de contratação de docentes e técnicos, além da adaptação do espaço escolhido.

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