O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a prisão de Diego Dias Ventura, condenado pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, após o condenado romper a tornozeleira eletrônica e desaparecer. Ventura é apontado como um dos líderes do acampamento de apoiadores do ex-presidente em frente ao quartel do Exército, em Brasília, e cumpria pena em liberdade com monitoramento eletrônico.
Segundo a decisão, comunicada na terça-feira (12), a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro informou que a bateria da tornozeleira eletrônica acabou em 6 de agosto e que o dispositivo está desligado desde 2 de julho. Além disso, há registro de rompimento da cinta desde 1º de julho, o que indica que Ventura deixou de ser monitorado e está foragido.
Em julho de 2025, Ventura foi condenado pelo STF a 14 anos de prisão e ao pagamento solidário de R$ 30 milhões pelos danos causados pela depredação dos prédios dos Três Poderes. Durante as investigações, ele chegou a ser preso, mas obteve o direito de responder ao processo em liberdade até o julgamento.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa Diego Dias Ventura de coordenar a logística do acampamento golpista e de participar da invasão à Praça dos Três Poderes. Já a defesa alega que ele apenas participou de uma manifestação pacífica em Brasília e nega qualquer envolvimento com os atos de vandalismo.