O jogador Diogo Jota, atacante da Seleção de Portugal e do Liverpool, morreu na madrugada desta quarta-feira (3) em um grave acidente de trânsito na rodovia A-52, na província de Zamora, Espanha. Ele estava acompanhado do irmão, André Silva, que também não resistiu aos ferimentos. O carro em que viajavam saiu da pista, capotou e pegou fogo após uma tentativa de ultrapassagem. A suspeita é de que um estouro de pneu tenha provocado a perda de controle do veículo.
Aos 28 anos, Diogo Jota vivia um dos momentos mais marcantes de sua vida pessoal. Casado há poucas semanas com Rute Cardoso, ele deixa três filhos, sendo o mais novo nascido em 2024. No futebol, acumulava conquistas importantes tanto no cenário nacional quanto internacional. Pelo Liverpool, marcou 47 gols em 123 jogos e levantou troféus como a Premier League, a FA Cup e a EFL Cup. Pela seleção portuguesa, disputou 49 partidas, com 14 gols marcados, sendo bicampeão da Liga das Nações da UEFA em 2019 e 2025.
A notícia da morte gerou comoção imediata. O Liverpool FC divulgou nota classificando a perda como “devastadora” e pediu respeito à privacidade da família. O craque Cristiano Ronaldo, companheiro de seleção, lamentou profundamente e afirmou que “não faz sentido perder alguém tão próximo”. A Federação Portuguesa de Futebol anunciou um minuto de silêncio nas partidas da Eurocopa Feminina em homenagem ao jogador e ao irmão.
Governantes também se manifestaram. O primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, prestou solidariedade à família, e políticos britânicos como Angela Rayner e Keir Starmer expressaram pesar pela tragédia.
A morte de Diogo Jota representa uma perda profunda para o futebol europeu e mundial. Reconhecido pela habilidade em campo e pelo comportamento exemplar fora dele, seu legado será lembrado não apenas pelos títulos, mas pelo impacto humano que causou em Liverpool, em Portugal e entre fãs de todo o mundo.