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Operação de fiscalização apreende cerca de três toneladas de pescado ilegal em Guaíba
Cerca de três toneladas de pescado, incluindo cinco espécies ameaçadas, foram apreendidas, na manhã desta quinta-feira (12/6), durante uma operação...
12/06/2025 13h40
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Secom RS

Cerca de três toneladas de pescado, incluindo cinco espécies ameaçadas, foram apreendidas, na manhã desta quinta-feira (12/6), durante uma operação de fiscalização em uma fábrica clandestina de processamento e comércio de peixes, em Guaíba, no bairro Ipê. A ação contou com a participação da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e do 1º Batalhão Ambiental da Brigada Militar (BABM). A ação faz parte das estratégias do governo do Estado para garantir a proteção ambiental.

A operação foi desencadeada após uma denúncia recebida pelo Batalhão Ambiental, que levou à identificação da atividade ilegal. A fábrica operava sem licença ambiental e as condições dos pescados encontrados caracterizavam comércio e processamento irregulares. Entre o material apreendido, a equipe da Sema identificou cinco espécies ameaçadas de extinção: bagre, arraia-viola, cação-anjo e duas espécies de tubarão-martelo.

Fábrica operava sem licença ambiental -Foto: Igor Almeida/Ascom Sema

A empresa foi autuada por diversos crimes ambientais, incluindo funcionamento sem autorização, processamento ilegal de pescado e poluição. Os resíduos e dejetos do processamento eram descartados de forma inadequada em um arroio próximo à fábrica. Oito pessoas foram conduzidas à delegacia, onde foram lavrados boletins de ocorrência e autos de constatação de crime ambiental, além da adoção de outras medidas legais cabíveis.

Segundo os órgãos envolvidos, o pescado seria provavelmente destinado à venda ilegal em restaurantes. Devido à ausência de condições sanitárias, à falta de certificação de origem e inspeção e ao processamento em local impróprio, o laudo técnico da Seapi concluiu que os produtos não são próprios para o consumo. Por isso, o material apreendido será destruído e terá destinação final adequada.

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Texto: Tamires Tuliszewski/Ascom Sema
Edição: Felipe Borges/Secom