Justiça Condenação
Empresas de Bento são condenadas por descumprirem normas de segurança
Decisão foi tomada pela Justiça do Trabalho, após a queda de um homem de 35 anos e embargo de uma obra na cidade.
28/05/2025 13h20 Atualizada há 3 dias
Por: Marcelo Dargelio

Três empresas com atuação em Bento Gonçalves foram condenadas pela Justiça do Trabalho por graves irregularidades nas normas de segurança e saúde do trabalho. A decisão foi proferida pela juíza Laura Balbuena Valente, da 1ª Vara do Trabalho de Bento Gonçalves, após a análise de uma Ação Civil Pública (ACP) ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). As empresas têm prazo de 10 dias para apresentar uma eventual proposta de acordo ou conciliação. A concessão da tutela antecipada obriga o cumprimento imediato das medidas determinadas pela Justiça.

O processo teve início após um acidente ocorrido em uma obra na Rua Senador Joaquim Pedro Salgado Filho, no bairro Cidade Alta, que resultou na queda de um trabalhador de 35 anos. O homem, que atuava na instalação de redes de proteção, caiu de uma altura de aproximadamente cinco metros. Ele sofreu lesões na cabeça e no tornozelo, além de estar em situação irregular de trabalho: sem carteira assinada, sem exame admissional, sem treinamento específico para trabalho em altura e sem Equipamento de Proteção Individual (EPI) adequado.

As empresas condenadas foram a DJL Trabalho em Altura, a Concreaço Construções e a Lipa Participações Societárias, que atuavam de forma encadeada na obra. A Lipa contratou a Concreaço para execução da construção, que, por sua vez, contratou a DJL para os serviços de proteção coletiva. O relatório de fiscalização da Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) de Caxias do Sul apontou uma série de irregularidades, incluindo:

Medidas impostas pela Justiça

A decisão judicial determina que as empresas passem a cumprir imediatamente uma série de obrigações legais, incluindo: